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Com 38 votos, placar do impeachment de Moraes se aproxima do mínimo necessário no Senado

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 5 de ago.
  • 2 min de leitura
Caso o processo avance, serão necessários 54 votos para que o impeachment seja aprovado
Caso o processo avance, serão necessários 54 votos para que o impeachment seja aprovado

A pressão pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), cresceu nas últimas semanas e já reúne o apoio declarado de 38 senadores — apenas três votos a menos do mínimo necessário (41) para que o processo avance no Senado.


O levantamento é feito em tempo real pelo site Votos Senadores, que acompanha as manifestações públicas dos parlamentares. Conforme os dados mais recentes, 24 senadores seguem indefinidos e 19 se posicionam contra o impeachment.


A mobilização, capitaneada por integrantes da oposição, se intensificou após a decisão monocrática de Moraes que impôs prisão domiciliar ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Parlamentares acusam o ministro de abuso de autoridade, ativismo político e violação das garantias constitucionais.


Com o avanço do placar, a pressão agora se volta para o presidente do Senado e do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União-AP), que até o momento não sinalizou disposição de pautar o processo. Sem esse gesto, o pedido permanece engavetado, mesmo com o número de votos se aproximando do necessário.


Nos bastidores, Alcolumbre tem defendido equilíbrio institucional e vem sendo cobrado por senadores que veem a omissão como uma forma de blindagem ao Supremo.


Além das articulações no plenário, manifestações de rua e campanhas nas redes sociais têm ampliado o debate público sobre os limites da atuação do STF e o papel do Senado como poder moderador.


Enquanto isso, cresce a expectativa em torno do posicionamento dos 24 senadores que ainda não se definiram. Se ao menos três deles aderirem ao grupo pró-impeachment, o Congresso poderá se ver diante de uma das mais delicadas e tensas decisões políticas desde a redemocratização.


O senador pernambucano Fernando Dueire (MDB) está entre os indecisos, enquanto Humberto Costa e Teresa Leitão, ambos do PT, são contra o impedimento de Moraes.


Caso o processo avance, serão necessários 54 votos para que o impeachment seja aprovado.


Cinco deputados do PL (Partido Liberal) protocolaram, nesta terça-feira (5), no Senado, um novo pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes.


A iniciativa é liderada pelo deputado Hélio Lopes (PL-RJ), que realizou um protesto silencioso em frente ao Supremo em julho, e conta com o apoio dos parlamentares Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), Cabo Gilberto (PL-PB), Coronel Chrisóstomo (PL-RO) e Rodrigo da Zaeli (PL-MT).


No documento, os deputados acusam Moraes de crime de responsabilidade, abuso de autoridade, improbidade administrativa, censura e violação às garantias constitucionais de liberdade de expressão e imunidade parlamentar.


O pedido se baseia em um episódio ocorrido no fim de julho, quando Hélio Lopes tentou montar um acampamento na Praça dos Três Poderes e anunciou uma “greve de silêncio” em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e à proposta de anistia aos réus dos atos de 8 de janeiro.


No mesmo dia, Moraes atendeu a um pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República) e determinou a remoção imediata do acampamento, proibiu novos protestos na área e autorizou a prisão em flagrante dos envolvidos em caso de resistência.



Créditos: Leia Agora e CNN Brasil

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