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Cerco judicial a Bolsonaro se fecha e Centrão avança sobre nome para 2026

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 27 de ago.
  • 3 min de leitura
Alexandre de Moraes havia determinado que reforço na segurança fosse feito pela Polícia Penal
Alexandre de Moraes havia determinado que reforço na segurança fosse feito pela Polícia Penal

Alvo de ações no Supremo Tribunal Federal (STF), às vésperas de ser julgado pela trama golpista, e com restrições judiciais para articular e conversar livremente com aliados mais próximos, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem enfrentado isolamento forçado. Isso acontece no mesmo momento em que o chamado Centrão avança com articulações para definição de um candidato competitivo para o Palácio do Planalto em 2026.


Na última semana, durante a festa do Peão de Barretos, em São Paulo, os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), apareceram juntos em tom amistoso. O político goiano chegou até a afirmar que um deles “ocupará o Palácio do Planalto”.


Enquanto isso, em prisão domiciliar, Bolsonaro está impedido de participar de eventos como esse, articular com aliados e falar aos eleitores.


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornou o ex-presidente inelegível em duas ações, sendo uma delas por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Assim, a família Bolsonaro tinha a expectativa de que um dos filhos do político, ou a ex-primeira-dama, fosse o seu herdeiro direto. No entanto, a indicação não é bem recebida por outros caciques da direita.



Bolsonaro já chegou a declarar, mais de uma vez, a preferência por um nome do clã presente na disputa, caso ele próprio não recupere a elegebilidade.


A ex-primeira-dama Michelle seria um dos nomes mais bem recebidos nas sondagens eleitorais até o momento. Ela apresenta baixa rejeição, mas tem pouca experiência política, apesar de ser respeitada pela militância.


Outra opção seria Flávio Bolsonaro (PL-RJ), hoje senador. Essa ideia, no entanto, não tem avançado nos bastidores.


Eduardo Bolsonaro, por outro lado, tem demonstrado publicamente a vontade de ser o nome indicado pelo pai para disputar o Executivo no próximo ano. Nas redes sociais, o deputado federal disse achar “estranho” ter sido excluído pelo Paraná Pesquisas das eleições para a Presidência.


A princípio, estava combinado que o agora deputado federal seria candidato pelo PL ao Senado Federal no próximo ano para construir maioria bolsonarista na Casa Legislativa.


Um dos problemas para Eduardo é a ação contra ele justamente por sua atuação nos Estados Unidos. Na semana passada, a PF pediu o indiciamento dele e do próprio pai. Há o temor, de fontes no PL, de que o filho 03 do ex-presidente possa ter a prisão pedida.


Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos desde março, quando pediu licença do cargo de deputado federal para buscar sanções ao que ele chamou de “violadores dos direitos humanos” no Brasil.


Com Jair Bolsonaro isolado pelo STF, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem ampliado laços com a centro-direita. O petista se reuniu com integrantes-chaves do MDB, PSD e Republicanos com o objetivo de costurar apoio político, chegando a cogitar chapa com um nome mais ao centro para 2026.


Nessa terça-feira (26), o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou o reforço no policiamento nas imediações da residência do ex-presidente, em Brasília. A decisão veio após manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) com base em pedido feito pelo líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias. A justificativa: o risco de fuga de Bolsonaro, que está em prisão domiciliar e monitorado por tornozeleira eletrônica.


Ainda na terça, a PF pediu a Moraes que determine que a vigilância policial de Bolsonaro seja feita 24 horas dentro da residência do ex-presidente. O ministro ainda não se manifestou sobre este pedido.



Créditos: Metrópoles

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