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Cacique Serere é preso pela polícia argentina e entregue à Polícia Federal

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 23 de dez. de 2024
  • 1 min de leitura
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A polícia argentina prendeu, neste domingo, 22, o cacique Serere Xavante, na aduana de Puerto Iguaçu. O indígena vinha de Foz do Iguaçu, no Paraná, quando foi abordado pelas autoridades locais.


No ato, os agentes constataram que ele estava sem documentos e resolveram puxar a ficha. Há pouco tempo, Serere teve a prisão decretada novamente pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em virtude de suposto descumprimento de medidas restritivas. Dessa forma, o entregaram à Polícia Federal (PF).


Serere chegou ao país vizinho em julho deste ano, em busca de asilo político, visto que é investigado em inquéritos do STF. No entanto, o nome dele não figura na lista de extradição enviada pelo Ministério da Justiça ao governo argentino.


O tribunal fechou o cerco no entorno do indígena em 12 de dezembro, quando o ministro Alexandre de Moraes decretou sua prisão, por supostamente estimular “atos antidemocráticos”. À época, o indígena se manifestou em Brasília contra a posse do então presidente eleito Lula.


Serere ficou nove meses na cadeia e, posteriormente à soltura, passou a usar tornozeleira eletrônica. Ao sair da Papuda, mudou-se para Aragarças, em Goiás.


Por causa das restrições, o cacique tinha dificuldades para arrumar trabalho e sustentar a família, que, além da esposa, inclui seis filhos. Somado a essas barreiras, Serere desenvolveu problemas de saúde, entre eles, diabetes tipo 2.


Créditos: Revista Oeste

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