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Brasil enviará carta à revista "The Economist" após críticas a Lula

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 1 de jul.
  • 2 min de leitura
Revista afirma que Lula se distancia de linha de pensamento ocidental e aponta perda da influência
Revista afirma que Lula se distancia de linha de pensamento ocidental e aponta perda da influência

O governo brasileiro prepara uma carta à revista britânica "The Economist" após uma a publicação de uma reportagem apontar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) perde influência no exterior e popularidade interna.

 

A publicação afirma que, sob Lula, o Brasil se distancia das democracias ocidentais e dos Estados Unidos. E critica o presidente brasileiro por não fazer gestos para buscar proximidade com o presidente americano Donald Trump.

 

A reportagem cita como exemplo a condenação, pelo Ministério das Relações Exteriores, ao ataque dos Estados Unidos a complexos nucleares do Irã.

 

A correspondência é assinada pelo chanceler Mauro Vieira e será encaminhada à revista pela embaixada brasileira em Londres.

 

O ministro das Relações Exteriores deverá defender o posicionamento do Brasil sobre os ataques ao Irã e reforçar a defesa contra a "violação da soberania" e em favor do respeito ao direito internacional, ambos mencionados na declaração sobre o ataque norte-americano.

 

A carta deverá também destacar a coerência dos posicionamentos do presidente Lula e a tradição da diplomacia brasileira.

 

O texto deverá reiterar o posicionamento histórico do Brasil em favor do “uso exclusivo da energia nuclear para fins pacíficos”, bem como a rejeição “com firmeza de qualquer forma de proliferação nuclear, especialmente em regiões marcadas por instabilidade geopolítica, como o Oriente Médio”.

 

O Itamaraty também deverá argumentar que ações armadas contra instalações nucleares representam uma "grave ameaça à vida e à saúde de populações civis, ao expô-las ao risco de contaminação radioativa e a desastres ambientais de larga escala".

 

Na resposta à The Economist, o Brasil deve evitar comentar as críticas sobre o distanciamento de Lula em relação a Donald Trump e ao presidente da Argentina, Javier Milei. Tampouco deverá abordar a questão da impopularidade interna do presidente.



Créditos: CNN Brasil

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