Atleta transexual critica decisão do COE, que proibiu ‘mulheres trans’ em competições femininas
- Jason Lagos
- 29 de mar. de 2023
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Tifanny Abreu (acima, à esquerda), primeiro transexual a disputar uma partida da Superliga de Vôlei do Brasil, criticou a decisão da Federação Internacional de Atletismo (World Athletics) de proibir “mulheres transgênero” de participar de provas internacionais nas categorias femininas.
Na quinta-feira 23, a Federação Internacional de Atletismo anunciou que as “mulheres trans” estão proibidas de disputar eventos internacionais na categoria feminina. A decisão entra em vigor nesta sexta, 31 de março.
Tifanny qualificou a World Athletics como “machista”. “Isso se chama exclusão de mulheres”, afirmou Tifanny, em live nas redes sociais. “Repudio essa nova regra da Federação Internacional de Atletismo”, acrescentou.
Antes do processo de mudança de sexo, Tifanny era o atacante Rodrigo Pereira de Abreu (acima, à direita), e jogava em equipes masculinas. Com 1,98 m de altura, o (a) jogador (a) consegue saltar com facilidade cerca de 1m acima da altura da rede feminina no voleibol, que é 2,24 m. A altura da rede masculina é 2,43 m. A força e rapidez dos seus ataques também superam, em muito, as jogadoras adversárias.
“Continuaremos com a visão de que devemos manter a justiça para as atletas femininas acima de todas as outras considerações. Vamos nos guiar pela ciência, no tocante à performance física e à vantagem masculina, que, inevitavelmente, se desenvolverá nos próximos anos,” afirmou o presidente da World Athletics, Sebastian Coe.



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