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Ao lado do chanceler de Israel, brasileira sobrevivente do Hamas critica Lula

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 22 de fev. de 2024
  • 2 min de leitura


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O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, usou o depoimento de uma brasileira para voltar a cobrar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a comparação do conflito na Faixa de Gaza ao massacre de judeus durante o Holocausto, na Segunda Guerra Mundial.

 

chanceler israelense publicou um vídeo ao lado de Rafaela Triestman, que vive em Israel e estava no festival de música alvo de um ataque do grupo palestino Hamas, em 7 de outubro do ano passado. A jovem sobreviveu à ação, mas o namorado dela, Ranani Glazer, acabou morto.

 

“Presidente Lula, após a sua comparação entre a nossa guerra justa contra o Hamas e os atos desumanos de Hitler e dos nazistas, a Rafaela tem uma mensagem que o senhor deveria ouvir”, escreveu o chanceler.

 

Na publicação, Rafaela relata os momentos de horror que viveu durante o ataque terrorista. “Dia 7 de outubro foi o maior trauma da minha vida”, afirmou.

 

A brasileira, o namorado e um amigo, Rafael Zimerman, conseguiram fugir e se abrigaram em um bunker. No entanto, o local foi invadido por membros do Hamas. O ataque deixou mais de 200 mortos.

 

“O Hamas entrava dentro do nosso bunker, atirava nas pessoas e ria da nossa cara. Gritava e comemorava na nossa cara. Isso não é um grupo de defesa, é um grupo de terrorismo”, declarou.

 

Ela também condenou a fala do presidente Lula que comparou a atuação de Israel em Gaza ao Holocausto e classificou a ofensiva como genocídio.

 

Rafaela afirmou que é “uma situação complicada” saber que ela não pode voltar ao Brasil “por conta do perigo de ser judia e estar num país onde tem muito antissemitismo”.

 

Rafaela também acusou o governo brasileiro de não prestar assistência aos familiares das vítimas e sobreviventes do ataque de 7 de outubro.

 

“O Brasil, o governo brasileiro, em nenhum momento entrou em contato comigo, com Rafael Zimmerman, com Jade Cocher, com Ranani Glazer, com a família de Ranani Glazer, que foi brutalmente assassinado no dia 7 de outubro, com a família da Karen, que foi brutalmente assassinada no ataque do dia 7 de outubro, com a família da Bruna, que foi brutalmente assassinada no dia 7 de outubro e, realmente o governo não foi mobilizado e simplesmente nós sentimos que esqueceram da gente.”

 

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