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Alexandre de Moraes abre inquérito contra Eduardo Bolsonaro por atuação nos EUA

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 27 de mai.
  • 2 min de leitura
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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes abriu nesta 2ª feira (26) um inquérito contra Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O relator do caso atendeu à PGR (Procuradoria Geral da República), que pediu uma investigação para apurar a atuação do deputado licenciado nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras.


Na decisão, Moraes determinou que a Polícia Federal monitore os conteúdos postados nas redes sociais do deputado e chame, num prazo de 10 dias, o congressista e seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), para prestar esclarecimentos.


Segundo o relator, o ex-chefe do Executivo foi solicitado por “ser diretamente beneficiado pela conduta descrita e já haver declarado ser o responsável financeiro pela manutenção do sr. Eduardo Bolsonaro em território americano”.


Por estar fora do país, Eduardo poderá prestar esclarecimentos por escrito. O congressista se licenciou do cargo de deputado em março e está morando nos Estados Unidos desde fevereiro.


O pedido da procuradoria se dá em resposta à representação criminal protocolada pelo deputado Lindbergh Farias (RJ), líder do PT na Câmara. No documento, Gonet cita publicações em redes sociais e entrevistas dadas à imprensa por Eduardo Bolsonaro.


Segundo a PGR, as declarações representam uma tentativa de “intimidar” autoridades públicas em relação à ação penal no Supremo contra o seu pai, Jair Bolsonaro, réu por tentativa de golpe de Estado.


Eduardo está afastado da Câmara dos Deputados desde março, quando foi morar nos Estados Unidos. Em entrevistas e publicações nas redes sociais, o deputado fala sobre “abusos” cometidos por Moraes e articula sanções junto ao congresso norteamericano contra o magistrado.


Na 4ª feira (21), o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que o governo de Donald Trump (Partido Republicano) analisa aplicar restrições estabelecidas pela Lei Magnitsky contra Moraes.


Ministros do Supremo Tribunal Federal consideram certa uma condenação de Eduardo Bolsonaro no novo inquérito que investiga o deputado federal licenciado. Para cinco magistrados ouvidos pela jornalista Bela Megale, do jornal O Globo, as declarações que o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro tem dado sobre a possibilidade dos Estados Unidos aplicarem sanções contra o ministro Alexandre de Moraes já evidenciam a coação contra integrantes da corte.


Por meio de postagem no X, o deputado federal se pronunciou sobre o inquérito contra ele. “Antes eu era chacota, hoje sou ameaça à democracia. Nos subestimaram é só recentemente acordaram para a gravidade das consequências – por isso estão batendo cabeça. Hoje o PGR deu mais um tiro no pé e confirmou o que sempre alertei: Brasil vive num Estado de exceção. E ainda botam mais pressão para Moraes e companhia serem sancionados”.


Já o senador Flávio bolsonaro (PL-RJ) afirmou, nesta segunda-feira, que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, pode entrar em um “rol de possíveis sancionados” pelo governo dos Estados Unidos, depois do pedido da Procuradoria-Geral da República.



Créditos: Poder360, O Globo e Metrópoles

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