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Alckmin se reúne com presidente do Irã horas após ataque de Israel

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 1 de ago. de 2024
  • 2 min de leitura
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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, reuniu-se nesta quarta-feira (31) com o presidente do Irã, Masoud Pezeshkian. O encontro ocorreu horas após o ataque de Israel em território iraniano que matou o líder do Hamas, Ismail Haniyeh.

 

O vice-presidente e Pezeshkian conversaram sobre as relações bilaterais Brasil-Irã, que já duram 120 anos, e sobre a entrada do Irã no Brics, no início do ano. Também conversaram sobre a expansão do comércio entre os dois países, especialmente na venda de soja, milho e carnes do Brasil.

 

Alckmin viajou ao Irã para participar da posse de Masoud Pezeshkian, ontem (30), na capital Teerã.

O líder máximo do Hamas, Ismail Haniyeh, também marcou presença na cerimônia. Alckmin chegou a aparecer em fotos próximo a Haniyeh, mas os dois não conversaram.


Na foto que ilustra essa reportagem, entre o vice-presidente do Brasil e o líder do Hamas estão outros nomes conhecidos de grupos radicais islâmicos e terroristas: o porta-voz dos Houthi, Mohammed Abdulsalam, o líder da Jihad Islâmica, Ziyad Al-Nakhalah, e o vice-líder do Hezbollah, o general Naim Assem.


Quem aparece logo à direita de Alckmin é Mohammed Abdulsalam, porta-voz dos Houthi. Liderados por Abdul-Malik al-Houthi, eles compõem um grupo de rebeldes xiitas apoiados pelo Irã.

 

Os Houthis estão entre os vários grupos apoiados pelo Irã que atacaram Israel em solidariedade ao Hamas desde que o ataque de 7 de outubro do grupo terrorista desencadeou a ofensiva israelense em curso em Gaza.

 

Exatamente no centro entre Alckmin e Haniyeh, na terceira cadeira da foto, está o líder da Jihad Islâmica, Ziyad Al-Nakhalah.

 

A Jihad Islâmica foi fundada na década de 1980 na Faixa de Gaza para combater a ocupação israelense e mantém presença em Gaza e na Cisjordânia. O grupo terrorista palestino é o segundo maior de Gaza, sendo frequentemente eclipsado pelo Hamas.

 

Na quarta cadeira, do lado esquerdo do líder do Hamas, está o vice-líder do Hezbollah, o general Naim Assem. O Hezbollah, que significa "Partido de Deus", é um grupo radical xiita híbrido, ou seja, político, social e militar, com sede no Líbano.


Após a posse do presidente iraniano, um ataque aéreo de Israel à casa do líder do Hamas, em Teerã, o matou. O governo do Irã condenou o ataque e prometeu retaliação contra Israel.

 

Ontem, o governo brasileiro também manifestou repúdio à ação israelense, que considerou uma violação da soberania iraniana e da Carta das Nações Unidas.


No início desta semana, um ataque atribuído por Israel ao Hezbollah matou 12 crianças e adolescentes que jogavam futebol na cidade de Majdal Shams. Em resposta, Israel bombardeou posições no Líbano e matou Fuad Shukr, comandante mais importante do grupo e citado como responsável pelo ataque nas Colinas do Golan.


Créditos: CNN Brasil

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