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Adiamento da votação do PL da Censura é derrota para o governo Lula e o presidente da Câmara

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 3 de mai. de 2023
  • 2 min de leitura

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O adiamento da votação do PL das Fake News (PL da Censura) na noite desta terça-feira (2), representou uma derrota tanto para o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), quanto para o Palácio do Planalto; de quebra, representou uma vitória – ainda que parcial – para as Big Techs – Meta (Facebook) e Google.


Ao longo de todo o dia, Lira trabalhou intensamente para conseguir entregar ao Planalto a aprovação do projeto, tido como fundamental pelo governo Lula para coibir "notícias falsas" e reduzir o poder de fogo de adversários. Lira assumiu a linha de frente que, até então, era do ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Com isso, o presidente da Câmara queria dar um claro recado ao governo: Padilha era dispensável.


Sem Padilha na articulação, coube a Lira ligar para todas as lideranças. As partidárias e das bancadas temáticas. O presidente da Câmara só não contava com um detalhe: a resistência dos deputados mais conservadores e das Big Techs, que intensificaram a campanha contra a proposta desde sexta-feira passada.


Ao abrir a sessão de ontem, Lira foi claro: disse que só votaria o texto caso tivesse votos para aprová-lo. Antes de chamar o texto, o presidente da Câmara contou voto por voto. A realidade se impôs: se fosse à votação, o projeto seria derrotado.


Mais cedo, durante encontro com o presidente Lula, Arthur Lira lhe disse que as emendas prometidas para a aprovação da PEC da Gastança, no ano passado, ainda não tinham sido pagas e que os cargos também não foram entregues. Então, Lula determinou a cinco de seus ministros e ao líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), que as promessas fossem cumpridas imediatamente.


O presidente chegou a liberar quase R$ 10 bilhões em emendas de relator para conseguir aprovar o PL da Censura. São R$ 6,5 bilhões para a Câmara e R$ 3,5 bilhões para o Senado.


A solução agora para Lira e para o Planalto é esperar duas semanas para que o tema seja digerido pelos deputados indecisos ou para que sejam feitas novas mudanças pelo relator, Orlando Silva (PCdoB).


Créditos: O Antagonista e Revista Oeste

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